Simone de Beauvoir e Jean Paul-Sartre construíram a mais bela lenda
filosófica de amor de todos os tempos. Embalados na elevação
intelectual, essa relação durou cinqüenta anos, essencialmente definida
em termos de liberdade e transparência. Entre o dualismo Kantiano de verdades necessárias e verdades contingentes, Sartre afirmava que o amor entre eles era um
amor necessário, convindo que conhecessem amores contingentes, ao passo
que, acredito de fato, somente os tornavam mais unidos em seus
emaranhados de eternas conquistas e companheirismo nas superações
intelectuais. Nos apelos da sociedade moderna, seguimos a olhos
cerrados um amontoado de preceitos pouco dialéticos, cujos ditos por
moral e aceitação social, nos deixando à mercê do esquecimento sobre os
verdadeiros valores que nos tocam. O verdadeiro amor não é moral e
sim ético, o mesmo existe em liberdade, com maturidade suficiente para
evitar os desgastes que reduzem a existência em possessividade.
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